quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Coluna de quintas feiras: Papo sério!

Olá pessoal, hoje é dia de papo sério...
Toda quinta falaremos de temas e estudos sobre música e a importância delas para o bebê
.
Hoje começamos com um assunto bacanérrimo escrito por Angelita Maria Vander Broock que trata da relação da música e o bebê, dá uma olhada:

O Ser Humano é um dos poucos animais cujos filhotes dependem totalmente das mães para se desenvolverem. Quando o bebê nasce, a mãe já está totalmente preparada, e já conhece, de forma intuitiva, todas as necessidades do seu bebê (WINNICOTT, 2002). Os primeiros contatos físicos e emotivos, bem como os estímulos auditivos, são muito importantes para o desenvolvimento do bebê.  Portanto, é certo que há uma comunicação  muito forte entre o bebê e sua mãe e esta relação deve ser trabalhada e bem estruturada. Trata- se de uma comunicação que é inicialmente  intuitiva, conforme sugerem Trevarthen &  Malloch (2002).

A música é uma das múltiplas formas de comunicação entre a mãe e o bebê e, muitas vezes, é usada antes mesmo do nascimento. O aparelho auditivo dos bebês já está completamente formado desde a trigésima segunda semana de gestação, quando o feto já  escuta relativamente bem e responde a estímulos sonoros, ainda  no útero (ILARI, 2002). 

Segundo Lévy (1993), desde a vida intra-uterina o bebê ouve os sons emitidos e percebe as  vozes da mãe e do pai e, logo em seguida,  as palavras que lhe são dirigidas. É papel  fundamental da família estimular os sentidos da criança, para que esta tenha acesso a uma expressão sonora que seja “sua expressão própria, prelúdio da linguagem e abertura para a música” (LÉVY, 1993). A criança que tiver  sido estimulada desde cedo terá maiores condições e vontade de falar do que a criança pouco estimulada.

O bebê, ainda no primeiro mês de vida, é capaz de reagir e reconhecer músicas que ouvia durante a gestação. A voz materna é o som preferido dos bebês. Eles a reconhecem a  partir do terceiro dia de vida, provavelmente por esta ser ouvida com maior freqüência durante a gestação, assim como reconhecem canções, histórias, parlendas e rimas ouvidas durante os últimos meses de gravidez (ILARI, 2002). Alguns estudos revelam que quando o bebê ouve a mesma música que porventura ouviu durante a gestação, seus batimentos cardíacos mudam, assim como seus movimentos corporais.

Você, futura mamãe, como tem estimulado seu bebê?

 Quem contar pra nós ganha um abraço apertado!

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